Câncer de Cólon

O câncer de cólon atinge 150 mil brasileiros por ano, apresenta sintomas como sangue nas fezes e dores abdominais.

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Câncer de Cólon

**Câncer de Cólon ou Colorretal**

Nesse artigo você encontrará informações sobre o desenvolvimento do câncer do intestino grosso, também conhecido como câncer de cólon e reto ou câncer colorretal, os sintomas apresentados, tipos de tratamento, causas e prevenções. Boa leitura!

*Resumidamente, câncer é o crescimento acelerado e desordenado das células.*

**Nosso sistema digestivo**

Em nosso sistema digestivo temos o intestino delgado, que é responsável por absorver os nutrientes dos alimentos que ingerimos, o intestino grosso (chamado de cólon) que tem a função de receber os resíduos do intestino delgado, absorver água para a formação do bolo fecal e armazenar as fezes até a fase de evacuação. Temos o reto, que é a parte final do intestino grosso que se conecta ao ânus. Quando o intestino grosso fica cheio, as fezes passam para o reto e são evacuadas pelo ânus.

**Câncer de Cólon**

Alguns fatores que podem indicar o desenvolvimento do câncer de cólon:
- Polipose familiar: o paciente, apesar de ser bem jovem, apresenta uma grande quantidade de pólipos no intestino, isso é relacionado à genética.
- Síndrome de Lynch: alteração genética que aumenta o risco do desenvolvimento de tumores no cólon e reto. Apresenta um número menor de pólipos, que são desenvolvidos por volta dos 50 ou 60 anos do indivíduo.

**Mas o que são pólipos?**

É uma doença que apresenta pequenas verrugas (geralmente de 2 a 4 milímetros) na parede intestinal. Um dos fatores que pode iniciar o desenvolvimento do tumor. O desenvolvimento desse câncer ocorre de forma gradativa, decorrente das alterações e crescimento desordenado das células. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura.

**Sintomas do câncer de cólon**

Por ser uma doença que se desenvolve gradativamente, alguns sintomas devem ser observados atentamente, mas lembre-se, o diagnóstico sempre será feito via consulta médica e a realização de exames específicos. Alguns dos sintomas:
- Sangramento retal ou nas fezes: em alguns casos, o sangue não é visto a olho nu, então é realizado um exame para verificar a existência oculta de sangue nas fezes.
- Alterações na consistência das fezes: fezes muito finas, pastosas de cor escura ou constipação (dificuldade na evacuação)
- Dores abdominais constantes: como cólicas, gases ou dor
- Emagrecimento sem causa aparente
- Fraqueza ou fadiga
- Anemia
- Produção de muco – secreção via retal com as fezes

**Fatores de risco**

Algumas pessoas que possuem esses fatores ou hábitos alimentares tendem a ser mais predispostas no desenvolvimento do tumor do que outras com um estilo de vida mais saudável:
- Sedentarismo
- Alimentação rica em gordura
- Consumo excessivo de carnes vermelhas
- Tabagismo
- Grande quantidade de consumo de álcool
- Idade
- Histórico familiar
- Doenças inflamatórias

**Exames para detectar a doença**

Colonoscopia – É uma endoscopia do intestino grosso, o endoscópio é introduzido no ânus para verificar todas as partes do intestino grosso, identificando a existência ou não de lesões. As lesões podem indicar o tumor em si ou os pólipos. Esse exame, além de apresentar o diagnóstico, também é possível realizar a prevenção, como a retirada das lesões que são pré-malignas, para evitar no futuro a formação do tumor e ocasionar o câncer.
Exame de fezes – É realizado a coleta de fezes e a amostra analisada em um laboratório. Esse exame irá identificar a existência de sangue (oculto) nas fezes, o que pode indicar uma inflamação ou tumor.

**Quem deve realizar esses exames?**

- Pessoas que possuem no histórico familiar casos de tumores ou pólipos,
- Que apresentem alguns dos sintomas descritos, principalmente a existência de sangue nas fezes,
- Pessoas em grupo de risco ou com mais de 50 anos.

**Tratamento**

O tipo de tratamento depende do estágio da doença e da condição do paciente, por exemplo, o tratamento será diferente em uma pessoa de 40 anos com hábitos saudáveis, em relação a outra pessoa com 80 anos.

Estágios da doença:
Os estágios para o câncer de cólon são apresentados em 4 fases:
- Estágio 1 – chance de cura de 90%, detectado bem no início, o câncer está crescendo apenas na mucosa, porém não se manifestou nas paredes do cólon ou reto.
- Estágio 2 – chance de cura de 80%, sobrevida de 5 anos, o câncer já está se espalhando pelas paredes do cólon.
- Estágio 3 – chance de cura de 50 a 60%, o câncer já invadiu os nódulos linfáticos próximos.
- Estágio 4 – chance de cura de 10%, o câncer já se espalhou por outros órgãos, como o fígado, por exemplo.

**Procedimentos**

Detectado a doença, o estágio e as condições do paciente, o próximo passo é o tratamento, que pode ser por radioterapia, medicamentos ou procedimento cirúrgico.
- Radioterapia de raios externos: raios-X ou feixes de alta energia para destruir as células cancerosas.
- Retirada dos pólipos: Remoção cirúrgica, que pode ser realizada pela colonoscopia.
- Radioterapia: Procedimento através de raios-X para a eliminação das células anormais.
- Cirurgia: Alguns tipos de procedimentos que podem ser adotados:
- Colostomia: Criação cirúrgica de uma abertura abdominal por onde as fezes podem deixar o corpo.
- Laparoscopia: São inseridos tubos finos em pequenos cortes para reparar ou remover o tec

ido infectado.
- Colectomia: Remoção parcial ou total do cólon.
- Ressecção intestinal: Remoção de parte do intestino.
- Medicamentos: Quimioterapia, que mata as células que estão em crescimento acelerado. Droga quimioprotetora, que reduz os efeitos colaterais do tratamento de quimioterapia.

**Especialistas**

- Proctologista: trata distúrbios do reto, ânus e cólon.
- Oncologista: Especialista em câncer.
- Gastroenterologista: Concentra-se no sistema digestivo e seus distúrbios.
- Cirurgião: Realiza cirurgias para tratar doenças.

O câncer de cólon pode atingir tanto homens como mulheres. No Brasil, ocorrem cerca de 150 mil casos por ano. Geralmente, é comum em pessoas acima de 50 anos, porém existem casos de pessoas entre 20 e 30 anos que desenvolveram o tumor. O risco de uma pessoa desenvolver esse tipo de câncer é de aproximadamente 5%. É uma doença tratável e curável, quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de cura. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas e levar um estilo de vida mais saudável, se houver casos na família, a atenção deve ser redobrada. O apoio familiar e psicológico aos pacientes com a doença são fundamentais, auxiliam na autoestima e no processo de recuperação.

**Bibliografia:**
- [https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/colon_cancer_pt_BR.pdf](https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/colon_cancer_pt_BR.pdf)
- [http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colon](http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colon)
- [https://www.vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-de-colon-e-de-reto/cancer-colorretal-o-que-e/](https://www.vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-de-colon-e-de-reto/cancer-colorretal-o-que-e/)
- [http://slideplayer.com.br/slide/3637898/](http://slideplayer.com.br/slide/3637898/)
- [http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/polipose-intestinal/](http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/polipose-intestinal/)

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